2° teorema: De dois elementos ou movimentos de desterritorialização, o mais rápido não é forçosamente o mais intenso ou o mais desterritorializado. A intensidade de desterritorialização não deve ser confundida com a velocidade de movimento ou de desenvolvimento. De forma que o mais rápido conecta sua intensidade com a intensidade do mais lento, a qual, enquanto intensidade, não o sucede, mas trabalha simultaneamente sobre um outro estrato ou sobre um outro plano. É assim que a relação seio-boca já se guia por um plano de rostidade.
3° teorema: Pode-se mesmo concluir daí que o menos desterritorializado se reterritorializa sobre o mais desterritorializado. Surge aqui um segundo sistema de reterritorializações, vertical, de baixo para cima. E nesse sentido que não apenas a boca, mas o seio, a mão, o corpo inteiro, a própria ferramenta, são "rostificados". Em regra geral, as desterritorializações relativas (trans-codificação) se reterritorializam sobre uma desterritorialização absoluta em determinado aspecto (sobrecodificação).
mil platôs / vol 3
Um comentário:
quais são os parâmetros para se criar uma escala de medição dos diferentes níveis de des_re_territorialização?
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