"A realidade nunca é possível em sua totalidade. A realidade é uma perspectiva orientada pela singularidade de cada corpo, que é único, e sua lógica de organizar a vida é unicamente singular.
Ajustar-se ao ambiente organizando uma parte do todo? Essa parte pode ser tudo e nada, estar ou diluir-se no ambiente. A manutenção do vivo conduz variações contínuas, marcas da própria vida. Para preservamos uma certa estabilidade que possa nos permitir organizar a representação do corpo, uma parte do organismo todo, estamos a todo tempo internalizando as relações de cada lugar por onde passamos. São mapas que nos permitem interagir de certo modo com parâmetros, nossas referências que permitem ser e estar.
Qual o lugar da sua existência?
Oferece muitas imagens mediadoras que alteram nossas relações espaço-tempo? Como projeções do corpo no mundo espaço se desenham cotidianamente pelas nossas experiências e vivências?
Selecionar um lugar pela experiência de vivê-lo. Um lugar possibilidade de localidade. O habitar é sempre uma situação provisória, uma busca de fixidez marcada pelas aprendizagens de cada momento, o que cada tempo oferece como realidade.
Palavras reconfiguram experiências das interações.
A rapidez nas mudanças do ambiente de qualidades diversas."
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